Prefeitos fecham rodovia em protesto contra redução de verbas

07/11/2014 00:00

 

Prefeitos e representantes da região de Presidente Prudente fecharam por cerca de 10 minutos a Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Regente Feijó, em protesto por melhores repasses de verbas federais e estaduais aos municípios.

 

O ato ocorreu na manhã desta sexta-feira, dia 07 de novembro, e também contou a participação da Prefeita de Quatá, Luciana Guimarães Alves Casaca que integrou a ação com faixa e entrega de folhetos explicativos. O ex prefeito de Quatá, Marcelo de Souza Pecchio também participou lutando pela causa junto dos municípios. 

 

A mobilização teve início por volta das 9h e foi acompanhada pela Polícia Militar Rodoviária e pela Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart). Cerca de 100 pessoas seguravam cartazes e faixas com frases como: “Municípios pedem socorro!”.

 

 

Reivindicações

 

O protesto desta sexta-feira, dia 07, foi organizado pela União dos Municípios do Pontal do Paranapanema (Unipontal) e, segundo o presidente da entidade, Marco Rocha (PSDB), também chefe do Executivo de Regente Feijó, 45 prefeitos ligados à Unipontal, à Associação dos Municípios da Nova Auta Paulista (Amnap) e ao Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (Civap), estiveram presentes no ato que pede, entre outros fatores, melhores repasses dos governos federal e estadual pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

 

“Queremos trazer ao conhecimento da população regional as extremas dificuldades que vive o municipalismo brasileiro. Um verdadeiro estado de insolvência, quebrados, sem recurso para honrar seus compromissos primários. Nós temos certeza que esse movimento vai fazer ressonância nas autoridades que têm responsabilidade de dar uma solução para esse grave problema que enfrentamos”, destacou Marco Rocha.

 

Ainda de acordo com o presidente da Unipontal, as verbas recebidas dos governos federal e estadual não têm sido suficientes para cobrir despesas nos municípios. “Do bolo tributário, os municípios recebem a menor fração e a estrutura dos municípios tem crescido bastante, mais postos de saúde, escolas, creches e isso tem onerado muito as prefeituras. A fração que o município recebe não faz frente à essas despesas e o município tem acumulado déficit, prejuízos e sacrificado sobremaneira o tesouro municipal”, destacou o presidente da Unipontal.

 

De acordo com o presidente da Unipontal, um encontro estadual será realizado no dia 14 de novembro no município de Assis (SP), onde será elaborada uma pauta de reivindicações do movimento. 

 

 

Fonte: iFronteira