AFTOSA: SÃO PAULO inicia a segunda etapa da vacinação em 1° de novembro

30/10/2012 00:00

        O Estado de São Paulo inicia dia 1° de novembro a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2012. O criador tem todo o mês de novembro para vacinar todos os bovinos e bubalinos do rebanho, diferente da etapa de maio, quando somente os animais até 24 meses de idade foram imunizados.

      O rebanho total paulista de bovinos e babuínos é da ordem de 11,3 milhões de animais e historicamente, São Paulo tem uma cobertura vacinal de aftosa acima de 95% do rebanho. O Estado é reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como livre da febre aftosa, com vacinação e não registra caso da doença há 16 anos.

      No município de Quatá deverão se vacinados por volta de 33.000 cabeças, lembrando que o município tem como objetivo a vacinação de 100% dos animais declarados. Índice que vem sendo alcançado nas últimas campanhas.

        A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária desenvolve ações focadas em vigilância ativa com controle e cadastro de rebanhos, fiscalização em eventos de concentração animal, controle de trânsito e imunização do rebanho, tendo como meta principal a declaração do Estado como livre de febre aftosa sem vacinação. A Secretaria se programa para retirar gradualmente a obrigatoriedade da vacinação contra aftosa no Estado.

        O pecuarista terá até o dia 7 de dezembro para comprovar a vacinação de todos os bovinos e bubalinos da propriedade e relatar os demais animais dos rebanhos equinos, suínos, ovinos e caprinos.

       VACINÇÃO
       Alguns cuidados devem se observados para uma boa vacinação:

       - adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe ao uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas de vacinações anteriores;

      - a temperatura de conservação da vacina, tanto no transporte como no armazenamento, deve ser mantida entre 2 (dois) e 8 (oito) graus  centígrados, devendo ser realizado em caixa isotérmica (isopor) contendo no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina nunca deve ser congelada;

       - escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação;

         - vacinar preferencialmente no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade a dose é de 5 ml de vacina. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos;

         - usar somente seringas e agulhas devidamente higienizadas sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro);

         - substituir a agulha com frequência para evitar infecções;

      - manter os frascos resfriados durante a operação;

      - classificar os animais por faixa etária (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação;

        - a vacinação deve ser realizada de 01 a 30 de novembro de 2012. O criador tem até o dia 07 de dezembro de 2012 para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária.

        A comunicação deverá ser feita pelo criador mediante apresentação da 1° via da nota fiscal de aquisição da(s) vacina(s) bem como da declaração do rebanho bovino e bubalino por faixa etária e sexo, junto as Unidades de Defesa Agropecuária. A declaração está disponível no site da Defesa Agropecuária (www.cda.sp.gov.br).

        A declaração deve conter a relação dos animais vacinados (bovinos e bubalinos) e de todos os demais animais dos rebanhos equinos, suínos, ovinos e caprinos.

         As penalidades para os que não vacinarem serão de 5 (cinco) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – Ufesps (R$92,20) e para os que deixarem de comunicar, 3 (três) Ufesps (R$55,32) por cabeça.

       OUTRAS INFORMAÇÕES

     IDA de Paraguaçu Paulista – (18) 3361-1056

       EDA de Assis – (18) 3324- 2878