Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral
De 06/08 a 12/08, será realizada a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral no Estado de São Paulo, com o tema: "Leishmaniose é realidade. Prevenção é nossa responsabilidade".
Em Quatá ainda não foi encontrado o vetor da doença, o mosquito palha, mas segundo informações da Equipe Municipal de Vetores, há casos na região, sinal de que está próximo do município. A população precisa estar alerta e se prevenir dessa doença. A Leishmaniose quando não tratada pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. E não ataca só humanos, mas os animais domésticos também, no caso os cachorros, que ao contrário dos humanos, eles não tem tratamento, somente a eutanásia.
Confira um informativo e um resumo sobre a doença:
Principal vetor: Lutzomyia longipalpis
Esse é o principal vetor da Leishmaniose, espécie classificada como flebótomos. Que são os insetos, eles são pequenos de 2 a 3 mm, com o corpos coberto de cerdas. Tem um vôo curto em forma de saltitos e quando pousam ficam com as asas eretas. Na nossa região é conhecido como mosquito palha.
A fêmea põe seus ovos em locais sombreados, na terra com matéria orgânica ou em fendas de troncos de árvores e pedras (então, moradores que tenham um pomar, árvores de frutos que caem e ficam no chão em decomposição, é lá que elas gostam de ficar e por seus ovos). Tem hábitos noturnos, picando o homem tanto dentro quanto fora do domicílio.
A transmissão ocorre quando a fêmea do flebotomíneo se infecta ao picar um cão contaminado com o parasito e passa a transmiti-lo a outros cães e humanos.
Leishmaniose Visceral Humana
É uma doença crônica, causada pelo protozoário Leishmania chagasi. O período de incubação varia em média de 2 a 6 meses (demorando para aparecer os sintomas). Os sintomas são: febre, emagrecimento, fraqueza, anemia e crescimento de baço, dentre outras. O diagnóstico está disponível no SUS e precisa ser notificado. Tem tratamento. Aparecendo esses sintomas, procurar os PSFs.
Leishmaniose Visceral Canina
É muito grave para os cães. A doença não é transmitida através de lambidas, mordidas, o contágio ocorre somente por meio da picada do mosquito. O cão pode adoecer logo ou demorar meses. Os sintomas nos cães são: apatia, perda de apetite, feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda, descamação da pele, crescimento anormal das unhas e perda de pelos. Em fases avançadas, apresentam "barriga inchada", olhos vermelhos com secreção, diarreia, vômito e sangramento intestinal. O tratamento não é recomendado por não ser eficaz. Necessita de exame laboratorial.
Formas de prevenção
Como em Quatá ainda não foi encontrado o vetor, somente as seguintes prevenções são necessárias: Evitar acúmulo de lixo orgânico (folhas, frutos, restos de galhos) nos quintais, mantendo sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos. De preferência manter os galinheiros, chiqueiros e abrigos de animais afastados da casa. Para minimizar o sombreamento do ambiente recomenda-se a poda periódica das árvores e folhagens. E para os cães sempre cuidar muito bem deles, manter vacinação em dia, e manter o abrigo sempre limpos sem fezes ou restos de alimentos.
"Leishmaniose é realidade. Prevenção é nossa responsabilidade".