Por Assessoria de Imprensa
31/08/2022 16:23Na Semana Estadual de
Controle e Combate à Leishmaniose, que ocorreu de 08 a 12/08, a veterinária
Bárbara Zangarine, acompanhada de Micaela Meneguetti - do IEC e de Elaine de Sá
- Supervisora de Vetores, visitou escolas municipais e particulares para
instruir os alunos dos 5º anos sobre a doença. Na ocasião, a equipe de controle
de vetores entregou panfletos com informações e convidaram os alunos para um
evento em especial ao combate a Leishmaniose.
O evento realizado em
Quatá pela Saúde, ocorreu dia 13/08, na Praça da Igreja Matriz, e contou com
atividades, interação, exposição de banners e informações para a população. Os
alunos que foram convidados durante a semana e receberam o panfleto entregue
nas escolas, participaram de um jogo de quis com perguntas e respostas
referente ao tema abordado.
Os primeiros colocados receberam
prêmios doados pela Secretaria de Cultura, que contou com o apoio da Prefeitura
de Quatá e Câmara Municipal. Os alunos ganhadores foram: em 1° lugar: Fabricio
José, do Colégio Interativo, que ganhou R$300,00; em 2°: Heloisa Santino dos
Santos, da Escola Angela Maria Pellini Garcia -"Gi", que recebeu R$200,00, e em
3° lugar: Maria Eduarda Silva, da Escola Luiza Gagliardi, que ganhou R$100,00.
SAIBA MAIS
A Semana Nacional de Controle
e Combate à Leishmaniose foi instituída pela Lei nº 12.604/2012, sendo
celebrada, anualmente, na semana que incluiu o dia 10 de agosto.
A data objetiva estimular
ações educativas e preventivas; promover debates e outros eventos sobre as
políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose; apoiar as
atividades de prevenção e combate à leishmaniose organizadas e desenvolvidas
pela sociedade civil; difundir os avanços técnico-científicos relacionados à
prevenção e ao combate à leishmaniose.
O QUE É LEISHMANIOSE?
As Leishmanioses são um
conjunto de doenças causadas por mais de 20 espécies
de leishmania (um gênero de protozoários). Os parasitas vivem e se
multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do
indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: tegumentar
ou cutânea e visceral ou calazar.
VISCERAL
A leishmaniose visceral
em humanos é considerada, pela Organização Mundial de Saúde, uma das principais
doenças negligenciadas do planeta, pois ocorre com maior frequência em
populações socialmente mais vulneráveis, principalmente em crianças. É uma
doença grave e que pode levar à morte se não for tratada oportuna e
adequadamente.
Por esses motivos,
caracteriza-se como um desafio à saúde pública mundial e um dos principais
problemas de saúde veterinária para os cães, com alta relevância para a saúde
pública no Brasil.
TRANSMISSÃO
A leishmaniose é transmitida
por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos
ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e
devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos
mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas
permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a
localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigui,
cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é
mais encontrado em lugares úmidos, escuros e onde existam muitas plantas.
ATENÇÃO:
as fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais
silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo
digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico e o cavalo.
Na leishmaniose cutânea
os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres,
tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é
a raposa do campo.
SINTOMAS DA LEISHMANIOSE
VISCERAL
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico da
leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim
como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por
profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser
prioritários, pois ela pode levar à morte.
Para os cães acometidos
pela doença, já existe tratamento autorizado no país, devendo ser prescrito e
acompanhado por médico veterinário.
PREVENÇÃO
Outras medidas
importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os
abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas nas árvores para que
não se criem os ambientes sombreados; não acumular lixo orgânico, objetivando
evitar a presença mamíferos comensais próximos às residências, como marsupiais
e roedores, que são prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos.
Fonte: Saúde